Nos dias 27 e 28 de setembro, os
catequistas de S. José estiveram a preparar-se para o novo ano de catequese. A
messe deste ano não é grande, mas o desafio proposto por D. Virgílio, bispo de
Coimbra, é ir ao encontro de mais colaboradores para o anúncio da Palavra de
Deus.
O Colégio de S. Teotónio, em Coimbra, foi,
mais uma vez, o ponto de encontro entre os catequistas de S. José e do colégio,
para quem a missão é a mesma – fazer a melhor catequese possível. A formação,
conduzida por Helena Barreiros, catequista coordenadora de S. José, teve como
objetivo, no primeiro dia, refletir sobre o que é ser catequista, qual é a
missão, quais são os deveres e os desafios. Posto isto, o grupo de catequistas
presentes dividiu-se em pequenos grupos onde, a partir das palavras
distribuídas por cada grupo – testemunho, comunidade, evangelizar, Bíblia e
libertação – e do texto “A bela e nobre missão do catequista”, da autoria de
Mons Bernard Housset (bispo de La Rochelle et Saints), partilharam experiências,
refletiram sobre os pontos de vista de cada um, até chegarem a algumas
conclusões sobre a palavra atribuída.
No dia 28 de setembro, cada grupo de
catequistas apresentou à assembleia o que simbolizava a palavra que lhes tinha
sido atribuída e as ideias a que ela estava associada. Houve tempo para que
todos os catequistas se manifestassem, questionando sobre determinadas
realidades e dando ideias para que o novo ano apresente novos e bons frutos.
Inspirados na comunicação de D. Virgílio,
no âmbito da formação de catequistas coordenadores realizada no dia 14 de
setembro, todos chegaram à conclusão que ser catequista é ser testemunho,
porque “A expectativa de Deus é que cada um de nós seja ele próprio, e viva,
viva.”.
Seguiu-se
um momento de oração corporal e, depois da pausa para o almoço, a apresentação
oficial do calendário de atividades da catequese para 2013/2014 e de um
desafio, para cada catequista, que visa encontrar alguém que precise de
atenção, carinho, compreensão, dentro ou fora do grupo de catequese. As
respostas às perguntas deste desafio, “O que me levou a ir ao encontro?” e “Que
ânimo, luz ou esperança levei?”, devem ser partilhadas na última reunião geral
de catequistas do ano. No fim, os grupos de catequistas de cada ano, do 1º ao
6ºano, reuniram-se para preparar a primeira catequese.
A Eucaristia das 11h, do passado domingo,
foi o local onde todos os catequistas quiseram tornar público o compromisso que
tomaram, onde assumiram a fragilidade, a vontade de fazer mais e melhor e onde
pediram a Deus que os faça “discípulos missionários, a exemplo de Maria, sempre
fiel, sendo testemunhas da tua Ressurreição.”.
A missão do catequista requer, para além de
uma vida espiritual profunda e do amor ao próximo, muita preparação, por isso,
todos os anos a catequese de infância organiza formações para os catequistas,
sobretudo para os que agora começam esta missão. Este ano, por sugestão dos
catequistas no ano passado, a formação não se encerra nestes dois dias. No dia 7
de dezembro e no dia 15 de fevereiro a coordenação leva os catequistas a mais
um momento de reflexão e aprendizagem sobre a tarefa do ser e fazer ser um
catequista.
ASC
(Escrito
conforme o Novo Acordo Ortográfico)
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